...e as folhas da árvore são para a cura das nações.

Apocalipse 22:2 (Bíblia)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Apendicite

Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso.

Na maioria dos casos, o problema ocorre por obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco pela retenção de materiais diversos com restos fecais.

O quadro inflamatório-infeccioso característico da apendicite é mais freqüente entre 20 e 30 anos e pode ser extremamente grave e levar à morte se o paciente não for tratado a tempo.

Sintomas
Falta de apetite é o principal sintoma é. No entanto, como aparece em qualquer quadro infeccioso, torna-se um sinal inespecífico

Dor abdominal que se manifesta do lado direito e na parte baixa do abdômen. É uma dor pontual, contínua e localizada, fraca no início, mas que vai aumentando de intensidade

Colapso do aparelho digestivo porque o intestino pára de funcionar

Febre

Queda do estado geral

Náuseas, vômitos e certa apatia.

Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, realizado com base na história do paciente e na palpação do abdômen. Como os sintomas das anexites (inflamação das trompas, útero e ovários) também provocam dor do lado direito do abdômen, é preciso estabelecer o diagnóstico diferencial. O ultra-som e a tomografia auxiliam bastante nessa distinção.

Estabelecer o diagnóstico de apendicite nem sempre é fácil. Por isso, havendo suspeita da infecção, o paciente deve ser encaminhado para cirurgia o mais depressa possível para evitar complicações graves, como a peritonite, por exemplo.

Tratamento
O tratamento da apendicite é cirúrgico. A incisão é pequena e as cicatrizes quase imperceptíveis. A intervenção pode ser feita também por via laparoscópica com os mesmos resultados da cirurgia com campo aberto. Se a cirurgia não for realizada em tempo hábil, a apendicite pode por em risco a vida do paciente.

Só excepcionalmente, o tratamento clínico é introduzido antes da cirurgia.

Recomendações
Procure assistência médica imediatamente, se sentir dor na parte baixa e do lado direito do abdômen. Pode ser uma crise de apendicite aguda.

Não se recuse a ficar internado no hospital, enquanto o diagnóstico não for esclarecido. Você pode precisar de cirurgia de emergência.



O intestino delgado é constituído pelo duodeno, o jejuno e o íleo, sua parte distal, e se liga ao intestino grosso pela junção ileocecal, onde existe uma válvula para impedir o retorno do bolo alimentar.

Logo abaixo da junção ileocecal, na região em que o cólon forma um fundo cego chamado de ceco, está o apêndice, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, de comprimento variável, mas que dificilmente ultrapassa 8 cm.

O apêndice é dotado de grande quantidade de glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo.

Geralmente, as pessoas não se assustam com o diagnóstico de apendicite, uma doença conhecida, bretal até. Acham que uma cirurgia simples resolve o problema rapidamente através de um pequeno corte no lado direito do abdômen ou por via laparoscópica. Entretanto, às vezes, apendicite é uma doença grave que exige cirurgias complicadíssimas.

Drauzio – O que é apendicite e por que ocorre?

Marcelo Averbach – Apendicite é a inflamação de um pequeno órgão, o apêndice. Na maioria das vezes, o problema ocorre por obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco pela retenção de material com restos fecais e é acompanhada de estase. Como esse conteúdo é rico em bactérias, quando elas proliferam, provocam um quadro inflamatório-infeccioso, a apendicite.

Drauzio – Esse tipo de inflamação ocorre mais em que faixa de idade?

Marcelo Averbach – A apendicite acomete mais os indivíduos na segunda década de vida, entre os dez e os vinte, vinte e poucos anos. Isso não quer dizer que a doença não possa ocorrer nas crianças e nas pessoas mais idosas.

Drauzio – Existe alguma razão para a doença ser mais freqüente na segunda década de vida?

Marcelo Averbach – Existe. A principal causa para a obstrução da luz do apêndice é a proliferação dos folículos linfóides, pequenos agrupamentos linfáticos cheios de glóbulos brancos, que se localizam em sua abertura do órgão. Sabemos que, na segunda década da vida, esses folículos são produzidos em maior número e com maior freqüência. Esse aumento de volume leva à obstrução do orifício ostioapendicular que resulta no processo infeccioso e de estase característico da apendicite.

Drauzio – Isso quer dizer que, mesmo sendo um órgão de defesa do organismo, o apêndice pode perder a batalha para as bactérias existentes no cólon, que migram para seu interior e provocam infecção no local.

Marcelo Averbach – Na verdade, por ser um órgão rico em folículos linfóides, uma eventual infecção (não necessariamente no próprio apêndice) provoca aumento de volume dos folículos, obstrução do ostioapendincular e, conseqüentemente, apendicite.

Drauzio – Quais são os principais sintomas da apendicite?

Marcelo Averbach – O sintoma preponderante é a anorexia. No entanto, como a falta de apetite aparece em qualquer quadro infeccioso, torna-se um sinal inespecífico para apendicite. Por isso, o sintoma mais característico é a dor abdominal, do lado direito e na parte baixa do abdômen (fossa ilíaca direita), num ponto determinado - o ponto McBurney - que serve também de referência para a cirurgia. Febre, queda do estado geral, náuseas, vômitos e certa apatia são outros sintomas que compõem o quadro de apendicite.

Drauzio – A dor é sempre localizada na fossa ilíaca direita?

Marcelo Averbach – Habitualmente, a dor começa na porção alta do abdômen, com freqüência na boca do estômago e, depois de algumas horas, passa para uma área mais baixa à direita do abdômen.

Drauzio – Quais são as principais características dessa dor?

Marcelo Averbach – É uma dor pontual, forte, contínua e bem localizada. No entanto, se o tratamento não for adequado, pode transformar-se em dor generalizada, o que indica comprometimento de toda a cavidade abdominal pelo processo infeccioso.

Drauzio – A dor já começa bastante forte?

Marcelo Averbach – Começa mais fraca e não necessariamente localizada. Aos poucos, porém, vai aumentando de intensidade e atinge um ponto determinado na fossa ilíaca direita do abdômen. Quando isso acontece, é bom as pessoas estarem avisadas de que precisam procurar auxílio médico com urgência.

Drauzio – Essa dor interfere no funcionamento do aparelho digestivo?

Marcelo Averbach – Normalmente, os indivíduos perdem o apetite e a evolução do quadro provoca certa paralisia dos movimentos peristálticos. Como conseqüência, o paciente apresenta distensão abdominal, náuseas e vômitos.

Drauzio – O intestino continua funcionando?

Marcelo Averbach – O intestino perde os movimentos e o indivíduo pára de eliminar gases e de evacuar, evidências de um colapso do tubo digestivo.

Drauzio – Quanto tempo costuma levar desde o aparecimento dos primeiros sintomas até a instalação de um quadro mais grave?

Marcelo Averbach – Algumas horas. Por isso, se a pessoa sentir dor forte do lado direito do abdômen e achar que é apendicite, deve procurar auxílio médico logo, porque de um dia para o outro um quadro restrito e localizado pode tornar-se generalizado e acometer todo o abdômen.

Fonte: drauziovarella.ig.com.br

Tratamento

*ALOE VERA GEL
*GARLAC THYME
*BARRY NACTAR

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